Me curvei diante da platéia e fui vaiado.
Fiz o meu número mais perfeito e mais ensaiado.
Executei cada movimento com perfeição e cada fala na hora certa.
Todo olhar era sincero, era falso.
E o palco era tão familiar quanto a minha casa.
Caminharia pela madeira do palco, mesmo se estivesse de olhos fechados.
A maquiagem era eficiente.
O figurino era simples e original.
As cortinas se abriram e na coxia os atores se aqueciam.
O terceiro sinal tocou.
A platéia riu, chorou e houve uma Catarse.
Mesmo assim, depois da peça perfeita, eu fui vaiado.
E quando olhei pra platéia, eu estava lá!
2 comentários:
Hoje as 23:59 este post está divulgado em meu blog.
você é o autor?
Tem tudo a ver com meu último post.
Explica com perfeição os sentimentos que não consigo explorar!
Beijos
Saudades
e Feliz 2010!
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